Agosto/2011
No último dia 26, de agosto uma caravana
composta por diáconos e missionários da Igreja Evangélica Assembléia de Deus no Amazonas (IEADAM), partiram do
cais Flutuante das Torres, em Manaus para uma missão muito especial, celebrar os
11 anos da Igreja Evangélica Assembléia de Deus (IEADAM), dentro da comunidade
Menino Deus, na Reserva Indígena Saterê Mawé, uma região próximo ao município de
Maués.
A equipe foi coordenada pelo Secretário Adjunto da Convenção Estadual da Assembléia de Deus no Amazonas (CEADAM), Pr. José Campelo de Figueiredo. Essa é a segunda visita realizada em 2011 pela CEADAM à comunidades da Reserva Indígena, a primeira aconteceu no mês de fevereiro na comunidade Umirituba.
A equipe foi coordenada pelo Secretário Adjunto da Convenção Estadual da Assembléia de Deus no Amazonas (CEADAM), Pr. José Campelo de Figueiredo. Essa é a segunda visita realizada em 2011 pela CEADAM à comunidades da Reserva Indígena, a primeira aconteceu no mês de fevereiro na comunidade Umirituba.
MANAUS/MAUÉS
De
Manaus até o município de Maués são 260 quilômetros via fluvial, são 8h de viagem por meio de uma Lancha Ajato, de lá a viagem segue até a Comunidade Menino
Deus, nosso destino final, com mais 10h de barco. Alguns membros da caravana fazem
a viagem pela primeira vez. “Minha
expectativa é muito grande, espero poder somar ali, mas também de aprender um
pouco mais com eles,” diz o diácono da IEADAM / área 204, Artemis
Coutinho. Como imprevistos acontecem, um
problema mecânico parou a embarcação por duas vezes no meio do Rio Amazonas.
Além de
supervisionar os trabalhos desenvolvidos pela igreja no local a visita tem a
finalidade de levar auxílio como roupas e instrumentos musicais para
congregações dentro das aldeias onde a IEADAM realiza um trabalho evangelístico
há 20 anos. “Um dos projetos que a
igreja desenvolve na Reserva chama-se Projeto Antioquia, o mesmo ressocializa
jovens indígenas com dependências químicas e os faz retornar ao convívio de suas
famílias e aldeias totalmente livres dos vícios, e isso sem interferir na sua
cultura”, esclarece o Pr. José Campelo. A
carioca Margarete Leal fala da alegria de
participar da viagem. “Estou
emocionada com a natureza, para mim tudo é novo, mas sou muito grata a Deus pela
oportunidade de viver isso”. O
diácono da IEADAM / área 204 Eldon Gahú, também passa pela experiência pela
primeira vez. “Estamos indo ali fazer o
ide do Senhor, eu já sei que a nação Saterê é um povo que faz som para Deus,
batalhei para estar aqui e creio que será uma benção”. No município de
Maués um pequeno barco aguardava a comitiva juntamente com a receptividade
carinhosa do missionário Isaías Alves, acompanhado do coordenador do trabalho da IEADAM no
município, pastor Nelino dos Santos. Durante a noite a caravana
participou de um culto no templo sede da cidade onde foi recebida com muita
alegria.
MAUÉS/MENINO DEUS
Partimos de Maués, exatamente às 4h30 da manhã. E para ganhar tempo, a lancha faz atalhos por um “furo”, dentro do Rio Maués Açu. O canal é tão estreito que a embarcação navega bem próximo a vegetação, é possível sentir o cheiro da floresta, nesse cenário encantador, o sol é a companhia perfeita para o café da manhã dos missionários. No caminho a caravana pára em uma comunidade chamada Nova Galiléia, agora no Rio Urupadi. Ao desembarcar percebe-se uma cena que faz parte do cotidiano dessas pessoas; mulheres lavando roupas as margens do rio, algumas crianças correndo e brincando na areia e outras que acenam e sorriem sem esconder a curiosidade por causa da presença da equipe. Quem nos recebe no vilarejo é seu Agenor Azevedo, dirigente da Assembléia de Deus no local. A comunidade fica no alto de um morro, é preciso fazer um sacrifício e enfrentar uma subida bastante íngreme, porém todo o esforço é recompensado, pois ao chegarmos ao topo o que se vê é uma linda paisagem só vista em filmes. Nova Galiléia é uma ilha habitada por umas 20 famílias, tem escola, antena parabólica, gerador de luz, um pequeno campo de futebol e o templo da IEADAM. Medindo seis por doze, a congregação tem suas paredes e pisos em madeira, assim como os bancos. No altar um púlpito onde uma Bíblia aberta confirma que a fé é o alicerce deste lugar.
COMITIVA CHEGA A MENINO DEUS
De longe é possível visualizar toda a comunidade, as casas e cabanas são construídas bem próximas as margens do rio. De dentro do barco observava-se uma movimentação de famílias chegando em pequenas e médias embarcações para a celebração dos 11 anos da IEADAM na aldeia. Fomos recebidos pelo Pr. Atalias Ferreira, da etnia Saterê Mawé. Minutos depois o pioneiro do trabalho evangelístico na Reserva, Pr. Rubens Aguilera veio cumprimentar a todos.
MAUÉS/MENINO DEUS
Partimos de Maués, exatamente às 4h30 da manhã. E para ganhar tempo, a lancha faz atalhos por um “furo”, dentro do Rio Maués Açu. O canal é tão estreito que a embarcação navega bem próximo a vegetação, é possível sentir o cheiro da floresta, nesse cenário encantador, o sol é a companhia perfeita para o café da manhã dos missionários. No caminho a caravana pára em uma comunidade chamada Nova Galiléia, agora no Rio Urupadi. Ao desembarcar percebe-se uma cena que faz parte do cotidiano dessas pessoas; mulheres lavando roupas as margens do rio, algumas crianças correndo e brincando na areia e outras que acenam e sorriem sem esconder a curiosidade por causa da presença da equipe. Quem nos recebe no vilarejo é seu Agenor Azevedo, dirigente da Assembléia de Deus no local. A comunidade fica no alto de um morro, é preciso fazer um sacrifício e enfrentar uma subida bastante íngreme, porém todo o esforço é recompensado, pois ao chegarmos ao topo o que se vê é uma linda paisagem só vista em filmes. Nova Galiléia é uma ilha habitada por umas 20 famílias, tem escola, antena parabólica, gerador de luz, um pequeno campo de futebol e o templo da IEADAM. Medindo seis por doze, a congregação tem suas paredes e pisos em madeira, assim como os bancos. No altar um púlpito onde uma Bíblia aberta confirma que a fé é o alicerce deste lugar.
COMITIVA CHEGA A MENINO DEUS
De longe é possível visualizar toda a comunidade, as casas e cabanas são construídas bem próximas as margens do rio. De dentro do barco observava-se uma movimentação de famílias chegando em pequenas e médias embarcações para a celebração dos 11 anos da IEADAM na aldeia. Fomos recebidos pelo Pr. Atalias Ferreira, da etnia Saterê Mawé. Minutos depois o pioneiro do trabalho evangelístico na Reserva, Pr. Rubens Aguilera veio cumprimentar a todos.
Menino
Deus faz parte das mais de 80 aldeias distribuídas na Reserva Indígena Saterê
Mawé, localizada as margens do Rio Urupadi, está sob a jurisdição do Tuxaua
Geral, Tibúcio. A aldeia tem mais de
150 pessoas entre brancos e índios e dispõe de uma escola, poço artesiano,
antena parabólica e campo de futebol. A maioria das casas é construída de palha
e chão batido, mesmo convivendo com o branco os nativos ainda preservam hábitos
e costumes os quais são repassados as novas gerações como, por exemplo, a pesca
que ainda é feita na forma primitiva dos seus ancestrais, com lanças e flechas.
A língua é falada inclusive pelas crianças e o consumo do saray, (formigas), faz
parte da alimentação diária dos nativos. "Apesar das dificuldades que enfrentamos
aqui e uma delas é a evangelização, pois nem todos estão abertos, para o
Evangelho, mas eu amo muito este trabalho que faço para Deus”, afirma
pastor Atalias. Há 11 anos a Igreja Assembléia de Deus no Amazonas desenvolve o
trabalho de evangelismo no local tendo o cuidado de não interferir na
preservação da cultura Saterê.
MENINO DEUS EM FESTA
Quebrantamento e rendição foi o resultado da palestra sobre O Conceito de Louvor e Adoração, ministrada pelos diáconos da IEADAM, área 204, Artemis Coutinho e Eldon Gahú. A ministração foi prestigiada por pastores, dirigentes e tuchauas “Não encontro outra palavra para descrever esse momento se não; tremendo, é algo que vou levar para o resto da minha vida”, disse Artemis. “É tremendo, é impactante e renovador de tudo isso a parte mais difícil agora, é dizer adeus a eles, fui marcado para sempre”, completa Eldon. Pr. José Campelo faz a entrega de roupas, dois violões e um microfone doados pela igreja em Manaus, ao Pr. Rubens Aguilera, os quais serão distribuídos conforme a necessidade das congregações na Reserva. Na ocasião, alguns obreiros foram consagrados para ajudarem na obra missionária dentro da Reserva. O Pr. Alailson e família assumiram o campo no Alto Maral. “A separação desse casal hoje para a obra no Maral é resposta de oração, eu estou muito feliz e grato a Deus”, afirmou o Tuxaua João Souza Oliveira. O resultado dos dois dias de celebração a Deus foi mais de 40 almas entre reconciliações e conversões ao Evangelho de Jesus Cristo e 11 crianças apresentadas no templo.
MENINO DEUS EM FESTA
Quebrantamento e rendição foi o resultado da palestra sobre O Conceito de Louvor e Adoração, ministrada pelos diáconos da IEADAM, área 204, Artemis Coutinho e Eldon Gahú. A ministração foi prestigiada por pastores, dirigentes e tuchauas “Não encontro outra palavra para descrever esse momento se não; tremendo, é algo que vou levar para o resto da minha vida”, disse Artemis. “É tremendo, é impactante e renovador de tudo isso a parte mais difícil agora, é dizer adeus a eles, fui marcado para sempre”, completa Eldon. Pr. José Campelo faz a entrega de roupas, dois violões e um microfone doados pela igreja em Manaus, ao Pr. Rubens Aguilera, os quais serão distribuídos conforme a necessidade das congregações na Reserva. Na ocasião, alguns obreiros foram consagrados para ajudarem na obra missionária dentro da Reserva. O Pr. Alailson e família assumiram o campo no Alto Maral. “A separação desse casal hoje para a obra no Maral é resposta de oração, eu estou muito feliz e grato a Deus”, afirmou o Tuxaua João Souza Oliveira. O resultado dos dois dias de celebração a Deus foi mais de 40 almas entre reconciliações e conversões ao Evangelho de Jesus Cristo e 11 crianças apresentadas no templo.
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